O objetivo, ano após ano, é ter ofertas educativas que “permitam, mais tarde, fixar os jovens na região”, evitando que se vão embora.
Daí que, para o próximo ano letivo, além do ensino regular, haverá dois cursos profissionais à escolha. “Turismo, que abriu o ano passado, é novamente uma aposta e a este junta-se o de Desporto, depois de um ano de interregno”, indica Adelino Tomé.
Segundo o diretor do agrupamento, a escolha foi feita “tendo em conta os anseios dos alunos, mas também aquilo que as empresas e os nossos stakeholders nos foram dizendo”.
“Aquilo que pretendemos é não colocar no mercado muitos jovens de uma determinada área. Desporto, por exemplo, deverá abrir ano sim, ano não, até porque o mercado não tem capacidade para os absorver. Já no caso de turismo há muita procura por parte das empresas, até porque estamos numa região com muitas quintas”.
E “turismo casa bem com desporto”, confessa, isto porque “se temos de ter jovens preparados para fazer o acolhimento turístico, também são precisos jovens para dar resposta à oferta de atividades desse mesmo ramo”. Ainda sobre as ofertas do próximo ano, o diretor não esconde que “temos tido muita procura por desporto, até de alunos de fora do concelho, nomeadamente Vila Real”.
Para o futuro, o objetivo do agrupamento passa por “manter a taxa de retenção zero, que se verifica há alguns anos”, frisa Adelino Tomé, mas também “cumprir aquilo que são os desígnios nacionais, que passam por ter 50% dos alunos em cursos cientifico-humanísticos e 50% em cursos profissionais”. Neste campo, “andamos lá perto”, ainda que “continua a haver maior preferência pelos cientifico-humanísticos”.
Referir que, para quem quiser prosseguir estudos, o agrupamento tem um protocolo com o Instituto Politécnico de Viseu (IPV), que prevê “um determinado número de vagas destinadas a quem quer frequentar o ensino profissional”.