Sexta-feira, 26 de Julho de 2024
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Politécnicos contribuíram para a criação de 100 empresas 

A maior rede nacional de incentivo ao empreendedorismo no ensino superior português chega à 20.ª edição com 100 registos de propriedade industrial e 1.700 projetos na bagagem. Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos enaltece a iniciativa

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O Poliempreende “é a maior rede nacional de incentivo” ao empreendedorismo no ensino superior politécnico em Portugal e contribuiu ao longo das últimas duas décadas (desde 2003) para a apresentação de sensivelmente 1.700 projetos, para a criação de cerca de 100 empresas e 100 registos de propriedade industrial, envolvendo mais de 1.200 alunos. A 20.ª edição da iniciativa, já em marcha, tem coordenação Universidade da Madeira (UMA) e iniciou-se com a passagem de testemunho do Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) para a UMA.

Estimular o empreendedorismo, potenciando saídas profissionais; promover a mudança de atitudes dos atores académicos participantes, bem como a constituição de novas empresas de cariz inovador e de implantação regional, com potencial de crescimento; e fomentar a inovação e o registo de patentes são alguns dos objetivos primordiais do Poliempreende.

Constituído por todas as instituições politécnicas do país, escolas superiores não integradas (Enfermagem de Coimbra, Porto e Lisboa, Hotelaria e Turismo do Estoril e Escola Náutica Infante D. Henrique) e escolas politécnicas das universidades de Aveiro, do Algarve e da Madeira, o Poliempreende destina-se a alunos, diplomados ou docentes das instituições referidas, ou outras pessoas, desde que integrem equipas constituídas por estudantes e/ou diplomados.

O processo inicia-se com a inscrição das ideias de negócio numa plataforma criada para o efeito, seguindo-se uma fase de capacitação com as oficinas E e E2, através das quais os promotores adquirem competências para desenvolver os seus planos de negócio. Os projetos serão posteriormente avaliados por um Júri Regional e os vencedores representarão a sua instituição no concurso nacional, agendado para o início de setembro.

Ao nível regional, o valor do prémio pode ir até 2 mil euros, enquanto o vencedor do concurso nacional pode ganhar até 20 mil euros. A partir de 2023, o 1.º lugar do Concurso Nacional passou a denominar-se Prémio Comendador Rui Nabeiro, em homenagem a um dos grandes impulsionadores do empreendedorismo e em particular desta iniciativa.

O vencedor do primeiro Prémio Comendador Rui Nabeiro foi o projeto Pit O’Gram, apresentado pelo aluno Francisco Henriques (Politécnico de Viseu), que consiste num programa e aparelhos de comunicação para utilização em centros de inspeção automóvel, procurando facilitar a comunicação entre inspetor e cliente, quando é necessária a avaliação da parte inferior do automóvel. O recurso permite ultrapassar as dificuldades da comunicação oral, substituída por pictogramas animados num monitor, sendo apenas necessário inputs em botões de teclado.

“Proporcionando aos alunos a oportunidade de desenvolverem as suas competências empreendedoras, o Poliempreende está a capacitá-los a pensar de forma diferente sobre o seu futuro e a assumir o controlo dos seus percursos profissionais. Não se trata apenas de ganhar prémios ou iniciar um negócio – trata-se de ganhar confiança, aprender novas habilidades e conectar-se com uma rede de pessoas com ideias semelhantes”, salienta Maria José Fernandes, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), que sublinha que os alunos que participam no programa “podem adquirir uma compreensão mais profunda do processo empreendedor e aprender a correr riscos, pensar criativamente e desenvolver soluções inovadoras para problemas”.




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