David Carvalho, diretor da companhia de teatro, referiu que este protesto simboliza “um cemitério de cultura em Trás-os-Montes. São todas a produções dos autores que estão no nosso quadriénio, na candidatura, e que metaforicamente estão sepultados na relva verde, mas em frente a um tribunal. Esta imagem apela ao bom sentido de honra da justiça de Trás-os-Montes”.
O mesmo responsável acrescentou que poderá significar “o ato final da luta” que hoje se inicia e que poderá acabar no Tribunal Administrativo.
Neste momento, a Filandorra tem 18 elementos, 11 dos quais efetivos, entre atores técnicos, produção e direção artística, que tem o futuro incerto. “Apesar de termos uma boa retaguarda e estarmos bem institucionalizados na região, vai ser difícil manter toda a equipa. Estão ali trabalhadores efetivos e metade terá de ir para o desemprego e o Estado vai gastar mais”, lamentou David Carvalho.
A companhia de Teatro juntou-se ao “Protesto pelas Artes” que junta dezenas de pessoas em frente à Assembleia da República, em Lisboa, onde decorre a audição parlamentar do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.