Em comunicado, o Departamento de Investigação Criminal de Vila Real da PJ afirmou que o arguido, no exercício da sua atividade de mediação imobiliária, terá celebrado “vários contratos-promessa de compra e venda com cerca de uma dezena de lesados, levando-os a entregar-lhe cerca de 400 mil euros em dinheiro a titulo de sinal, dos quais se apropriou ilegitimamente”.
De acordo com a PJ, o suspeito recorria a “diversos artifícios, nomeadamente intitulando-se falsamente como legítimo proprietário de inúmeros imóveis”, acrescentando que o esquema terá sido concretizado no “período compreendido entre os anos de 2017 e 2020”.
A PJ sublinhou ainda que o homem está “fortemente indiciado pela prática dos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos”.
O detido, sem ocupação laboral, vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.