Por volta das 10h30, os agricultores começaram a juntar-se na zona do cemitério de Santa Iria, de onde saíram, em marcha lenta, rumo à câmara municipal. A pé, de carrinha ou de trator, foram centenas os agricultores que quiseram mostrar o seu descontentamento, face às políticas nacionais e europeias para o setor, munidos de cartazes onde se liam frases como “Governo sem coração promove a desertificação”, “Deixem os meus filhos serem agricultores” ou “Sem a agricultura e pecuária não há futuro”.
Ainda antes da marcha, Daniel Serralheiro, da Federação Nacional dos Baldios (BALADI), admitiu que “estamos na rua para exigir preços justos à produção”, revelando que “a cada ano que passa, diminui a área de baldios disponível para o pastoreio, o que leva a que muitos agricultores abandonem o interior”.
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