Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025
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Levi Leandro
Levi Leandro
Engenheiro. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Os casos e casinhos na CMVR em 2023

Num período em que alguns vila-realenses já estão de férias e outros se preparam para as gozar, vamos fazer um balanço do que aconteceu de menos positivo na nossa autarquia, no primeiro semestre deste ano.

Comecemos pela Loja do Cidadão, abriu as portas em 12/12/22, mas foi inaugurada, de forma envergonhada, em 24/3/2023, por um Secretário de Estado. Negócio que hipoteca seis mandatos de outros presidentes. Pagaram 242 mil euros, (22 meses, fev./19 a nov./20), por um espaço fechado, onde apenas afixaram uma tarja. Gastaram um milhão de euros em obras. Este contrato tem a duração de 30 anos, (11mil euros/mês), e no fim de gastarmos cinco milhões, tudo reverte para o senhorio. Superlativo…

Depois, tivemos dois cozinhados à Maronesa, o 1º com o Régia, onde tivemos uma adjudicação ilegal à referida empresa, e como o desconhecimento da lei não implica o seu incumprimento, cometeram ambas as partes uma ilegalidade. O 2º com a autarquia, onde foram convidadas três empresas e nenhuma com Know-How para realizar o trabalho solicitado na sua totalidade, como é reconhecido em ata pelo presidente do júri que também deu a dica para a solução. Será legal?

De seguida, tivemos o caso de má memória de Andrães, em que o edil nº1, foi acusado, pela esposa do presidente de junta (PJ) de lhe ter pedido para antes das eleições de 2021 fazer um vídeo, onde dissesse “que o PJ era bom pai e bom marido”. Contudo, o edil disse à VTM, em 23/2/23: “nunca tinha escutado nada relacionado com violência doméstica” do PJ, “nem jamais em tempo algum pedi à sua esposa que fizesse qualquer vídeo”. Terá sido o edil nº1 difamado? Ou a senhora disse a verdade?

Posteriormente, vieram os socialistas pragmáticos, com a apregoada ética republicana. Criaram uma empresa imobiliária, com um corpo societário bem estruturado, submetem à autarquia uma alteração ao projeto que estava aprovado com 6 T3, e solicitam 12 T1, com ganhos de área de construção e à boa maneira socialista, com a amizade e família à mistura, foi tudo aprovado. Se fosse outro contribuinte seria igual?

Por fim, temos a Destinos Sólidos, empresa diferente da Pragmática, mas também com um corpo societário bem organizado. Tem o condão de ser o único a construir na zona industrial ampliada de Constantim, mas não vai implementar nenhuma atividade industrial, apenas constrói uma nave para alugar ou vender a uma empresa, destinada ao armazenamento e distribuição de produtos farmacêuticos. Alegadamente há outros empresários que querem construir, mas pelos vistos não conseguem. Porquê?
Recomendo a leitura de alguns textos sobre o princípio da integridade assente na honestidade, veracidade, transparência, respeito e dignidade. Algo que nos dias de hoje é difícil observar no comportamento das pessoas e consequentemente também naqueles que são responsáveis pela gestão da “coisa pública”. Boas férias.

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