Comecemos pela Loja do Cidadão, abriu as portas em 12/12/22, mas foi inaugurada, de forma envergonhada, em 24/3/2023, por um Secretário de Estado. Negócio que hipoteca seis mandatos de outros presidentes. Pagaram 242 mil euros, (22 meses, fev./19 a nov./20), por um espaço fechado, onde apenas afixaram uma tarja. Gastaram um milhão de euros em obras. Este contrato tem a duração de 30 anos, (11mil euros/mês), e no fim de gastarmos cinco milhões, tudo reverte para o senhorio. Superlativo…
Depois, tivemos dois cozinhados à Maronesa, o 1º com o Régia, onde tivemos uma adjudicação ilegal à referida empresa, e como o desconhecimento da lei não implica o seu incumprimento, cometeram ambas as partes uma ilegalidade. O 2º com a autarquia, onde foram convidadas três empresas e nenhuma com Know-How para realizar o trabalho solicitado na sua totalidade, como é reconhecido em ata pelo presidente do júri que também deu a dica para a solução. Será legal?
De seguida, tivemos o caso de má memória de Andrães, em que o edil nº1, foi acusado, pela esposa do presidente de junta (PJ) de lhe ter pedido para antes das eleições de 2021 fazer um vídeo, onde dissesse “que o PJ era bom pai e bom marido”. Contudo, o edil disse à VTM, em 23/2/23: “nunca tinha escutado nada relacionado com violência doméstica” do PJ, “nem jamais em tempo algum pedi à sua esposa que fizesse qualquer vídeo”. Terá sido o edil nº1 difamado? Ou a senhora disse a verdade?
Posteriormente, vieram os socialistas pragmáticos, com a apregoada ética republicana. Criaram uma empresa imobiliária, com um corpo societário bem estruturado, submetem à autarquia uma alteração ao projeto que estava aprovado com 6 T3, e solicitam 12 T1, com ganhos de área de construção e à boa maneira socialista, com a amizade e família à mistura, foi tudo aprovado. Se fosse outro contribuinte seria igual?
Por fim, temos a Destinos Sólidos, empresa diferente da Pragmática, mas também com um corpo societário bem organizado. Tem o condão de ser o único a construir na zona industrial ampliada de Constantim, mas não vai implementar nenhuma atividade industrial, apenas constrói uma nave para alugar ou vender a uma empresa, destinada ao armazenamento e distribuição de produtos farmacêuticos. Alegadamente há outros empresários que querem construir, mas pelos vistos não conseguem. Porquê?
Recomendo a leitura de alguns textos sobre o princípio da integridade assente na honestidade, veracidade, transparência, respeito e dignidade. Algo que nos dias de hoje é difícil observar no comportamento das pessoas e consequentemente também naqueles que são responsáveis pela gestão da “coisa pública”. Boas férias.