O sindicato avaliou a possibilidade de suspender a greve, depois de o Presidente da República ter anunciado na quinta-feira a dissolução da Assembleia da República e realização de eleições antecipadas, mas decidiu manter o protesto ainda assim.
O Stop critica a proposta de OE2024 para o setor da educação, considerando que “não investe, efetivamente, na escola pública, nem na dignificação de todos os que lá trabalham e estudam”.
“Queremos alertar os pais e a sociedade em geral que, se nada for feito, o próximo OE irá aprofundar a degradação da escola pública e a qualidade de ensino dos nossos filhos, comprometendo de forma irreversível o seu futuro”, disse o coordenador nacional, André Pestana.
O último dia da greve coincide com a data da votação final do OE2024 na Assembleia da República. O objetivo é pressionar o parlamento para que o documento “reflita, de facto, as necessidades que a escola pública tem e que não estão refletidas”.
Em outubro, André Pestana explicou que a paralisação foi decidida entre mais de 100 comissões de greve e será organizada em cada escola e agrupamento, como no ano letivo anterior, através dos fundos de greve.
Além da greve, está também agendada uma manifestação nacional para dia 18 de novembro, entre o Ministério da Educação e a Assembleia da República.