Vieram de vários pontos do país e pediram a Marcelo Rebelo de Sousa para analisar o diploma que apelidam de “presente envenenado para os professores”.
À margem da cerimónia de homenagem ao Soldado Milhões, em Murça, os docentes, munidos de cartazes com palavras de ordem, dirigiram-se ao chefe de Estado para que “tome uma atitude clara”, mostrando descontentamento face à atuação do Governo e do próprio Presidente da República.
Rui Feliciano, dirigente do STOP (Sindicato de Todos os Profissionais de Educação) foi o porta-voz deste descontentamento. “Vamos mostrar-lhe, com simulações, a quantidade de maldades que estão naquele diploma. Precisamos que o senhor presidente tome uma atitude de ajuda clara, porque precisamos de uma análise à questão da reposição do tempo de serviço, à questão da mobilidade por doença e também a falta de professores, que é uma realidade”, afirmou, lembrando que, aquando da visita a Podence, no Carnaval, “disse que até à Páscoa tinha que tomar algumas atitudes e gostaria que o Governo olhasse para este problema e o resolvesse. A verdade é que a Páscoa já passou e gostaríamos de ter um sim do senhor presidente para resolver de vez esta contenda”.