Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
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Professores pedem ao presidente da República para não promulgar diploma dos concursos

Em Murça, no dia em que inaugurou o museu dedicado ao Soldado Milhões, Marcelo Rebelo de Sousa foi interpelado por um grupo de professores que pediram ao chefe de Estado para não promulgar o diploma dos concursos do Governo.

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Vieram de vários pontos do país e pediram a Marcelo Rebelo de Sousa para analisar o diploma que apelidam de “presente envenenado para os professores”.

À margem da cerimónia de homenagem ao Soldado Milhões, em Murça, os docentes, munidos de cartazes com palavras de ordem, dirigiram-se ao chefe de Estado para que “tome uma atitude clara”, mostrando descontentamento face à atuação do Governo e do próprio Presidente da República.

Rui Feliciano, dirigente do STOP (Sindicato de Todos os Profissionais de Educação) foi o porta-voz deste descontentamento. “Vamos mostrar-lhe, com simulações, a quantidade de maldades que estão naquele diploma. Precisamos que o senhor presidente tome uma atitude de ajuda clara, porque precisamos de uma análise à questão da reposição do tempo de serviço, à questão da mobilidade por doença e também a falta de professores, que é uma realidade”, afirmou, lembrando que, aquando da visita a Podence, no Carnaval, “disse que até à Páscoa tinha que tomar algumas atitudes e gostaria que o Governo olhasse para este problema e o resolvesse. A verdade é que a Páscoa já passou e gostaríamos de ter um sim do senhor presidente para resolver de vez esta contenda”.

Em resposta, Marcelo Rebelo de Sousa disse estar a aguardar feed-back por parte do Governo “a uma série de dúvidas” sobre o diploma dos concursos dos professores, explicando que “recebi o diploma do Governo que cobre a matéria de concursos e vinculação, fez uma semana esta última sexta-feira, e a partir daí começou a contar um prazo de 40 dias, que pode ser alongado de acordo com o diálogo mantido com o Governo”.
O chefe de Estado disse ainda que, “ desde então, recebi também, durante a semana da Páscoa, contributos dos professores, longos e pormenorizados, praticamente de quase todos os sindicatos”, tendo sido enviadas, ao Governo, por parte da Presidência da República, “uma série de dúvidas”.
Feitos os pedidos, os professores entoaram o hino nacional, com Marcelo Rebelo de Sousa a acompanhá-los.

 

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