Foi jogador profissional e passou por clubes como Fafe, Porto B, Gil Vicente, Bragança, Tirsense, Pedras Salgadas, Ribeirão, Freamunde, Amarante. Destacou-se pela sua capacidade de drible e velocidade, já que era extremo.
Ser treinador sempre esteve nos seus objetivos e depois de duas temporadas na equipa do Fafe de Sub-23, sentiu necessidade de mudar. “Foram dois anos com sucesso e aprendi muito com os meus jogadores”. No entanto, “achei que precisava de algo diferente e acabou por surgir o convite do Mondinense FC”.
Em Mondim de Basto, Tiago Nogueira revela que fez um trabalho “muito positivo” e foi sempre bem recebido. “Foi difícil contratar jogadores, mas criamos um grupo muito unido. Só tenho de agradecer às pessoas que me receberam, em especial à dona Fátima e ao senhor Duarte, que foram os mais próximos”.
No final de um jogo em casa, com “uma volta inteira sem perder e quando estávamos em segundo lugar com a Liga de Ouro perto de alcançar, não gostei das palavras que me foram dirigidas e que não se enquadravam naquilo que era a nossa linha de trabalho, pelo que tive que tomar uma decisão e saí”.
Após a sua saída do Mondinense, Tiago Nogueira não tinha a intenção de voltar a treinar esta temporada, no entanto, surgiu o convite do Pedras Salgadas. “Foi isso que disse ao presidente, mas atendendo ao contexto de ser um clube que já tinha representado e ao facto de conhecer vários jogadores que estavam no plantel, que tinha contactado para irem para o Mondinense no início da época, também me fez aceitar o desafio. Sabia que havia ali muita qualidade técnica e, sobretudo, humana”.
O presidente Jorge Barroso apenas lhe pediu para trabalhar. “Encontramos uma equipa descrente, triste, porque queriam vitórias e elas não apareciam. Quando chegamos a equipa tinha dois pontos, agora tem 11, poderíamos estar melhor, mas foi o possível, num plantel que tem muita qualidade e vontade de trabalhar”.
Esta é a primeira época que treina na Associação de Futebol de Vila Real, em que gostaria de ver duas divisões com subidas e descidas, o que tornaria o campeonato “muito mais atrativo e competitivo”, considerando que “há jogadores com qualidade, agressividade e intensidade, como gosto que sejam as minhas equipas”.
Sobre o futuro, o técnico está recetivo a continuar em Pedras Salgadas, mas nada está decidido e não houve ainda conversações com a direção. “Estou a gostar muito da experiência num clube que me adaptei bem, que também já conhecia e onde não nos falta nada”. Além disso, “se ficar, quero manter todo o plantel e depois fazer pequenos ajustes”.
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BOLA AO CENTRO – TIAGO NOGUEIRA