Sexta-feira, 26 de Julho de 2024
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Venda de livros em Portugal aumentou 7%

Em 2023 venderam-se 13,1 milhões de livros em Portugal, com um encaixe de 187,2 milhões de euros, o que significa um aumento de 7% face a 2022.

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O anúncio foi feito pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), recorrendo a dados disponibilizados pela consultora GfK.

Assim, em 2023 venderam-se 13.176.303 livros, mais 3,6% do que em 2022. Do total de livros vendidos, 13.264 foram livros novos, novidades editoriais.

Em 2023, a faturação global do mercado livreiro foi de 187,2 milhões de euros, o que representou um aumento de 7% em relação a 2022, ano em que as vendas atingiram os 175 milhões de euros.

Contudo, apesar destes aumentos, a APEL considera que houve “um crescimento menor que o apresentado em 2021 e 2022”, o que “indicia uma estabilização do mercado depois do ano de rutura de 2020 e evidencia a necessidade de resolver muitas das fragilidades quer do setor editorial quer do setor livreiro”.

De acordo com os dados divulgados, a maioria dos livros vendidos (34,1%) dizia respeito ao segmento infanto-juvenil, seguindo-se a ficção (32,3%) e a não-ficção (30,2%).

Em termos de faturação, o segmento que representou um maior encaixe para o setor livreiro foi o da ficção (37,3%), seguindo-se o da não-ficção (35,5%) e o infanto-juvenil (26,3%).

Estes valores relacionam-se também com o preço de venda dos livros. Em 2023, o preço médio de livro vendido sofreu aumentos de 3,3% para 14,21 euros, segundo contas da APEL. Em média, um livro para crianças ou jovens custava 10,95 euros, enquanto o de ficção custava 16,38 euros e o de não-ficção 16,68 euros.

De referir que 80% dos livros foram vendidos em livrarias e os restantes 20% em hipermercados.




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