Cerca de 20% da população portuguesa vive em situação de pobreza e “sem o apoio do Estado os números poderiam chegar perto dos 40%”.
Quem o diz é o presidente do CNIS, referindo que, “infelizmente, a pobreza não tem sido combatida como era importante combater”. Segundo o mesmo responsável, “nós bem gostaríamos de descer os números, que continuam a rondar os 20%” e revela que “se não fossem as transferências sociais, ainda seriam muitos mais, seriam perto de 40% as pessoas a viver a pobreza”.
O padre falava aos jornalistas, em Portalegre, à margem da 16ª Festa da Solidariedade, organizada pela CNIS, destacando “outro problema grave”. “Há muita gente que trabalha e mesmo trabalhando vive na pobreza, os rendimentos que têm, apesar da aposta que tem havido no aumento dos salários, mas salários mínimos, as pessoas não têm rendimentos para enfrentar os desafios, as necessidades”, frisou.
De acordo com o padre Lino Maia, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) “confrontam-se com todos estes problemas e mais alguns”.