Natural de Mondim de Basto, aos 26 anos é um jovem treinador que pretende afirmar-se no competitivo mundo do futebol.
Acumula as funções de coordenação de formação, com a de técnico dos Sub-17 e, agora, tem um desafio ainda maior em mãos, comandar os seniores.
Ser treinador sempre esteve em mente, sobretudo após concluir a formação universitária. “Uma lesão como jogador prejudicou a minha vida profissional quando era a minha única fonte de rendimento, mas o meu objetivo era treinar quando tivesse o nível 2”. Além disso, “gosto muito mais treinar do que de jogar. Gosto mais de estar do lado de cá, no banco.
Orgulho-me do meu percurso enquanto jogador, em que consegui ganhar quase tudo, faltou apenas a supertaça”.
Depois do convite do presidente Fernando Anjos para assumir a equipa sénior, Nuno Arada aceitou o desafio e promete dar o máximo para que a equipa vença todos os jogos. “O presidente pediu-me ajuda para a transição enquanto não tinha ninguém. Depois, fomos delineando a estratégia para dignificar a longa história, do clube que já fez 100 anos”.
Entrou com o pé direito, na altura foi a Atei vencer, o que lhe permitiu estar a disputar a Liga de Ouro. “Independentemente de ser um campeonato corrido ou em duas séries, estamos sempre obrigados a tentar ganhar todos os jogos, em qualquer um dos formatos”.
Considera que o campeonato está mais equilibrado. “Está melhor, porque a maioria das equipas estão mais equilibradas. A Liga de Ouro trouxe mais exigência, não nos deixa espaço para relaxar, nem tempos para nos desconcentramos, o que traz maior competitividade”.
Até agora, as equipas mais fortes que encontrou pela frente foi o Régua e o Chaves B. “Ainda não jogamos com o Pedras Salgadas, tivemos dificuldades em travar o Régua, com a pressão alta imposta. E o Chaves B pela diversidade que tem e pelo ritmo muito forte que impõe, consegue manter as mesmas dinâmicas, mesmo nas trocas que faz”.
Mesmo assim, Nuno Arada não escolheu nenhuma equipa como a mais forte candidata à subida, mas deixou uma garantia de que “enquanto houver bola para rolar, nós, grupo do Mondinense, ainda temos muito para mostrar e para lutar até ao final e vamos causar surpresas. Queremos ter um futebol positivo, evoluir e vamos encarar os jogos com o objetivo de conquistar os três pontos”, adiantando que o plantel, apesar de curto, “tem muito caráter, qualidade e potencial para lutar até ao fim”.
Com os pés bem assentes na terra, o jovem treinador não sonha muito alto. “Gosto de ir passo a passo e uma etapa de cada vez. O meu primeiro sonho é conquistar um título à frente do plantel sénior do Mondinense”.
O programa “Bola ao Centro” pode ser visto todas as quartas-feiras, às 21h00, em direto no Facebook e Youtube do jornal.
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BOLA AO CENTRO – NUNO ARADA