O castelo de Montalegre, classificado como Monumento Nacional, recebeu perto de 20 mil pessoas entre julho e setembro deste ano. Segundo nota da autarquia local, esta é “uma estatística que comprova a importância da “sala de visitas” do município, exemplo de atratividade e beleza cultural”.
De referir que “desde a reabertura ao público, o castelo tem apresentado uma procura crescente e um elogio unânime por parte dos turistas” que o visitam. O castelo de Montalegre representava, no século XIII, um importante ponto de defesa fronteiriço medieval e assegurava, juntamente com os castelos da Piconha e de Chaves, as defesas dos vales do Cávado e do Tâmega.
Em 1273, ano da concessão do primeiro foral a Montalegre por Dom Afonso III, o castelo ainda não existia, mas em 1281, pelo menos uma parte dele já se erguia em Montalegre, segundo uma carta de D. Dinis a D. Isabel. Em 1289-1331, no reinado de D. Afonso IV, o castelo é reedificado. Já no século XIX foi colocado o relógio circular no cubelo maior, passando a ser designado por torre do relógio.
Ao longo do século XX, o castelo foi alvo de diversas obras, ações de recuperação e valorização. No seguimento de uma intervenção da Câmara Municipal, em 1990, ali foi instalado um núcleo museológico.
O castelo de Montalegre tem vistas para as serras do Gerês e do Larouco, bem como para o rio Cávado. Além dos passeios entre muralhas, a fortaleza é composta por um passadiço exterior, um jardim, uma capela e uma torre. Pode ser visitado de terça a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h. A entrada é gratuita.