“É o ano mais negro da história da Filandorra”. Foi desta forma que David Carvalho iniciou o seu discurso, após uma performance dos seus atores contra a falta de apoio por parte da DGArttes.
Em cima de cepos de madeira, e ao som de “A morte saiu à rua”, de Zeca Afonso, os atores da Filandorra iam “caindo” à passagem da morte, levantando-se logo de seguida, num ato de resistência.
“Estamos a pedir aos municípios que nos comprem mais serviços, para que estes empregos não desapareçam”, vinca David Carvalho, acrescentando que “são as autarquias, fundamentalmente, que permitem que ainda haja dinheiro para salários pagos até dia 10 de junho”.
O protesto decorreu no Largo do Pelourinho, em Vila Real, um símbolo “de justiça da cidade”, esta manhã, por ocasião do Dia Mundial do Teatro.
Notícia desenvolvida na edição de 29 de março