Há poucos dias, Luís Aguiar-Conraria, um colonista habitual do Jornal Público (10 de abril), trata este assunto surpreendendo com o comentário: “Que adianta à esquerda enchermos a boca com a ética republicana, se não combatemos as linhagens de sangue?” Isto a propósito do falatório em torno das relações familiares dos nossos governantes. Tendo exemplificado que “também no Reino Unido havia muita endogamia e concluiu que em Portugal, onde um grupo de 500 pessoas anda nas mesmas faculdades, frequenta os mesmos restaurantes e tem a filharada nos mesmos colégios, não faz sentido este puritanismo”. Sintetiza ainda, com uma verdade, que todos nós pensamos, mas que temos vergonha de o dizer: as elites protegem-se umas às outras
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