A operação denominada “Vareja” durou dois anos e culminou com a detenção de quatro homens e uma mulher, com idades entre os 20 e os 32 anos.
Em comunicado, a GNR explica que durante a investigação, os militares da Guarda realizaram diligências que permitiram apurar que o grupo de indivíduos atuava em rede e de forma coordenada. “O produto estupefaciente, nomeadamente haxixe e canábis era adquirido para, posteriormente, ser vendido a consumidores de todo o distrito de Bragança, especialmente, a jovens estudantes”.
Foram apreendidas 644 doses de canábis e 13 de haxixe, 1.384 euros em dinheiro, cinco telemóveis, uma soqueira, uma pistola de alarme e uma arma branca (faca tipo borboleta), uma espingarda caçadeira, 31 cartuchos, um computador, duas máquinas de embalamento, uma balança e diversos objetos destinados ao acondicionamento e distribuição de produtos estupefacientes.
Edna Almeida, comandante do Destacamento Territorial de Mirandela, referiu que era uma rede que operava essencialmente nos concelhos de Mirandela e de Bragança, mas também em Chaves e Montalegre. “Adquiria e dividia o produto estupefaciente para depois fazer chegar sobretudo à comunidade estudantil”.
No decorrer da ação, foi dado cumprimento a cinco mandados de detenção, 16 mandados de busca, sete domiciliárias e nove em veículos, nos concelhos de Mirandela, Bragança, Chaves, Paredes e Montalegre.
A ação contou com o apoio do Comando Territorial de Bragança, Comando Territorial de Vila Real, Comando Territorial do Porto, da Unidade de Intervenção (UI) e o apoio da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Os cinco suspeitos foram presentes para primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Mirandela, onde o juiz decretou aos cinco detidos que ficam a aguardar julgamento em liberdade, mas obrigados a apresentações periódicas às autoridades.