Sábado, 27 de Julho de 2024
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Ómicron responsável por 92,5% dos casos e SNS apresenta “sinais de pressão”

A variante Ómicron do SARS-CoV-2 é responsável por 92,5% das infeções registadas em Portugal, adianta o relatório das “linhas vermelhas”, que alerta para os “sinais de pressão” sobre o Sistema Nacional de Saúde (SNS)

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“Desde o dia 6 de dezembro (2021), tem-se verificado um elevado crescimento na proporção de casos prováveis da variante Ómicron, tendo atingido uma proporção estimada de 92,5% no dia 6 de janeiro de 2022”, refere o documento da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

A DGS e o INSA alertam que “a pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são elevados, com tendência crescente nas hospitalizações”. O relatório destaca, ainda, que, “dado o rápido aumento de casos, mesmo tendo em consideração a menor gravidade da variante Ómicron, é provável um aumento de pressão sobre o todo o sistema de saúde e na mortalidade, recomendando-se a manutenção de todas as medidas de proteção individual e a intensificação da vacinação de reforço”.

De acordo com o mesmo documento, nos últimos sete dias, 64% dos casos de infeção notificados foram isolados em menos de 24 horas, quando na última semana este valor estava nos 81%. Além disso, 40% de todos os casos notificados tiveram todos os seus contactos rastreados e isolados em 24 horas, indica a análise de risco das autoridades de saúde.

“Nos últimos sete dias, estiveram envolvidos no processo de rastreamento, em média, 767 profissionais a tempo inteiro, por dia, (+129 do que na semana anterior) no Continente”, observa. Segundo as “linhas vermelhas”, nos últimos sete dias foram realizados um total de 1.701.921 testes (1.584.115 de testes no último relatório).

O documento da DGS e do INSA sublinha que a mortalidade por covid-19 apresenta uma tendência decrescente, com uma média de 20,4 óbitos em 14 dias por milhão de habitantes.

As “linhas vermelhas” lembram ainda que “as pessoas com um esquema vacinal completo tiveram um risco de internamento duas a seis vezes menor do que as pessoas não vacinadas, entre o total de pessoas infetadas em outubro. As pessoas com um esquema vacinal completo tiveram um risco de morte três a cinco vezes menor do que as pessoas não vacinadas, entre o total de pessoas infetadas em novembro”.

De realçar, ainda, que “na população com 80 e mais anos, a dose de reforço reduziu o risco de morte por covid-19 quase para metade em relação a quem tem o esquema vacinal primário completo”.




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