Cada português, enquanto cidadão, tem o dever de sempre que possível comprar nas lojas de proximidade. Esta ação constitui um passo importantíssimo para a recuperação da economia local e para a minimização do risco de contágio, pois diminui a mobilidade e a grande concentração de pessoas.
Teremos de ser nós, enquanto cidadãos a defender a nossa economia. O estado continua a demitir-se das suas funções e perante as altas expectativas com que o Governo nos brinda através da comunicação social, todas as expectativas vão saindo defraudadas.
António Costa e seus pares continuam a aplicar uma receita já utilizada e que nos trouxe sempre à ruína e à bancarrota. Ou seja, mais Estado.
As empresas foram deixadas de lado. São necessários apoios concretos ao comércio e sobretudo à restauração. Os 20% sobre a faturação de um ano em que estiveram praticamente fechados, é horrenda e desleal. A trapalhada com a abertura dos restaurantes até à 1 hora da madrugada na noite de consoada, obrigando-os novamente a fechar às 13 horas aos fins de semana e às 22 horas e 30 minutos na noite de passagem de ano é no mínimo frustrante.
Há milhares de portugueses sem poder trabalhar, sem dinheiro e sem forma de colocar comida nas mesas das suas famílias.
Merecem respeito, humanidade e apoios diretos que compensem o impacto negativo das medidas restritivas na sua profissão. O Governo só tem uma solução: ajudá-las financeiramente, com carácter de urgência e sem burocracias, para manterem os seus negócios abertos e salvarem empregos, como o fizeram diversos países europeus.
Podemos discutir o que quisermos sobre pandemia sobre eficiência destas medidas, mas, justifique-se ou não, isto não é um estado de direito. É um estado de incompetência, de líderes à toa, que incapazes de planear, optam pelo espetáculo para darem a imagem de estarem a fazer alguma coisa.
E sinceramente, aquilo que eu tenho visto é gente a cumprir. Máscara quando há ajuntamentos, máscaras a comprar, desinfeção das mãos e cumprimento da lotação máxima das lojas. Vou a um café ou restaurante e vejo espaçamento entre mesas, vejo desinfeção e vejo a cumprir regras.
Não é aceitável que se arranjem bodes expiatórios para a ineficácia do combate à pandemia.