Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025
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Adérito Silveira
Adérito Silveira
Maestro do Coral da Cidade de Vila Real. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Sem amor, nunca serás feliz

Esta sociedade está doente, moribunda, perturbada, mordida, confusa…

Precisamos de sorrisos banhados de luz e de placidez, sorrisos doces como favos de mel… precisamos de corações que batam as asas como aves, voando na amplidão cósmica do universo, precisamos da música e do canto que nos levem ao amor e ao perdão, precisamos que o Céu e a Terra se abram a nós e nos mostrem os caminhos da felicidade…

Ah! Tudo tem que ser perfeito, mas ninguém nos ajuda a morrer nem sequer a enfrentar as sombras da morte. Falar da morte não pode ser tabu, não significa atraí-la porque, na verdade, ela não vem apenas porque falamos dela. Nesta sociedade ninguém nos prepara para morrer, nem sequer para acompanhar alguém que está às portas da morte.

A morte é um processo natural, ela está garantida seja qual for o nível cultural, económico, seja velho ou seja novo…

Um bebé quando nasce já tem idade para morrer. A contagem é já decrescente. Descansa irmão desse lado, a morte não é terrível, a morte é o que é, a morte é um fragmento, um pirilampo, o estalar de um dedo.Morrer com humor e amor é o melhor, quando alguém fica viúvo, começa uma outra vida, porque a vida são muitas vidas e tem que se aprender a ser feliz. A felicidade depende do nosso “eu interior”…Tu, se estás feliz com o teu interior, és feliz. Sabemos que há pessoas que julgando que têm tudo, nunca serão felizes porque pensam sempre em ter algo que lhes faz falta. Quando tens consciência que não te falta nada, de que nada necessitas porque acima de tudo tens amor e és amado, então és feliz e estás preparado para tudo…

A virtude do amor é a alma de toda a energia divina e humana. Fora do amor haverá salvação?

Não necessitas de um marido nem de um filho para seres feliz, necessitas apenas de compreensão e da fome do amor. O resto vem depois. Se não tens amor, nunca irás ser feliz. Ter humor é importante, rir, rir livremente pelo humor é como beber uma bebida fresca com amigos num dia de calor, rir, rir de felicidade é como beijar um rosto cândido numa noite colorida de luar…

No mundo, há cerca de oito mil milhões de criaturas, ou seja, oito mil milhões de sujeitos vão morrer, então, se temos isso garantido, porque havemos de viver angustiados? Porque não aprendemos a viver a vida de uma forma natural, triunfante e livre?

Deita a correr pelo vale florido, sobe sorrindo no esplendor das colinas. Lá em cima há sempre um novo amor, há um sol quente e abençoado e à noite há uma estrela que sorri para ti, e há sempre uma palavra florida de amor que julgas ter já perdido. Há uma voz que em leve sussurro te faz rir e cantar.

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