Ao longo deste mandato, o PS de Chaves manteve e reforçou a longa tradição socialista que trouxe Portugal a três bancarrotas. Seria normal se fossem realizadas obras estruturantes, que melhorassem a qualidade de vida dos munícipes e que servissem o concelho de infraestruturas até aí não existentes.
Mas o caminho socialista foi outro! Surgiu uma miríade de contratos de prestação de serviços para os correligionários e para os amigos do partido.
No meio desta realidade, a empresa municipal, que acumulou mais de meio milhão de euros de resultados negativos entre 2018 e 2020, decidiu gastar mais de 152 mil euros, nos últimos três anos, em comunicação.
Milhares de euros divididos entre as duas empresas, cujos sócios são os mesmos, a GEMC contratualizou assessorias e serviços de comunicação, o último dos quais já em plena pandemia.
A tudo isto não é alheia a política do “show off” que atingiu o concelho nos últimos 4 anos, em que a arma mais poderosa de mostrar trabalho são desenhos 3D e ecrãs LCD’s. Em contrapartida, desde 2018, a Câmara Municipal esconde a lista de contratos de avença e tarefa.
Nada disto é claro. Nada disto é sério. Nada disto honra os princípios da boa gestão pública, da transparência e da responsabilidade.
Com o aproximar das eleições autárquicas passamos a outro nível, o das apresentações públicas. Na última semana chovem eventos para apresentar bonecos, para vender ilusões, e para fazer esquecer que das promessas de há 4 anos atrás, a única que foi claramente cumprida foi colocar a cidade de pernas para o ar.
O desespero e a falta de trabalho é tal, que até a inauguração de uma obra de requalificação exterior de uma igreja tivemos ontem, oportunidade de testemunhar. Não há dúvida que a ilusão é uma fé desmedida!
Passando para feitos reais, há que felicitar a CIMAT e o IPB pela escola superior que irá surgir em Chaves. É um feito para o Alto Tâmega, que como vem sendo hábito o PS Chaves tentará reclamar como seu.