Esta tecnologia, que combina o ultrassom convencional com medições específicas de elasticidade tecidual, tem-se revelado uma ferramenta diagnóstica de grande utilidade, particularmente na avaliação de doenças hepáticas, como a fibrose, e na deteção de patologias em tecidos como a mama, a próstata ou a tiroide.
O exame de elastografia por ultrassom é simples, rápido e completamente indolor. Durante o procedimento, o doente é posicionado confortavelmente, e um transdutor é colocado sobre a área de interesse, aplicando um gel condutor. A técnica utiliza pulsos de ultrassom para medir a deformação dos tecidos em resposta a uma leve pressão, permitindo determinar a sua rigidez. Os resultados são apresentados de forma gráfica, com imagens coloridas que indicam diferentes graus de elasticidade, facilitando a interpretação clínica.
Entre as principais vantagens diagnósticas da elastografia por ultrassom, destaca-se a sua capacidade de identificar alterações teciduais precoces, mesmo antes de se tornarem clinicamente evidentes. No caso do fígado, por exemplo, esta técnica permite avaliar o grau de fibrose hepática sem a necessidade de uma biópsia, reduzindo riscos e desconfortos associados a procedimentos invasivos. Adicionalmente, contribui para a monitorização contínua de patologias crónicas, ajudando no planeamento terapêutico de forma precisa e personalizada.
O conforto proporcionado ao doente é um dos grandes destaques da elastografia. Por ser um exame não invasivo, não requer incisões, anestesia ou tempos de recuperação. Além disso, a rapidez do procedimento, que pode durar apenas alguns minutos, torna-o ideal para integrar em consultas regulares ou programas de rastreio, minimizando a ansiedade e o impacto no dia a dia do doente.
O Hospital da Luz de Vila Real dispõe desta tecnologia de ponta, colocando-a ao serviço da população com profissionais altamente qualificados para garantir diagnósticos precisos e cuidados diferenciados.