Sentiu necessidade de se autodenominar democrata, como seria se não o fosse?
A entrevista da VTM, em Andrães, foi um corajoso e excelente trabalho de jornalismo, “18 Anos de Terror”. Feita a pergunta de 1 Milhão Euros, “então porquê gravar um vídeo”? Faltaram-lhe duas de meio milhão cada. Quem foi o cameraman? E o autor do guião? Alegadamente duas “celebridades” cá do burgo, “o narcisista rezingão” e “o bonzinho espiritual”.
Segundo a esposa do presidente de junta de Andrães (PJA), o edil nº 1 foi ter com ela, “a dizer que podíamos fazer um vídeo de campanha, a dizer que o Jorge era um bom pai e bom marido”, referindo com precisão o momento e o local, onde o pedido foi feito. O edil numa curta resposta à VTM, nega de forma veemente o pedido, mas vai mais longe, dizendo que, “nunca tinha escutado nada relacionado com violência doméstica” do PJA. Irá intentar uma ação por difamação, em defesa do seu bom nome? Ou fará como A. Costa, que diz que vai meter, ao outro Costa, mas até à data nada?
Esta estratégia do edil já foi usada no tribunal, quando o arrolei como testemunha, na ação que intentei e ganhei contra o SCVR. Afirmando que desconhecia que o seu camarada, vereador e amigo Nuno Augusto, tinha dado posse a um conjunto de pessoas do SCVR, constituindo-se na altura uma direção ilegal. Alguém acredita nisto?
Este acontecimento realça a máxima dos socialistas: “eu não sabia de nada”. O edil nº 1 é de Vila Real? Não vê televisão? Não lê jornais? Não viu nada comentado nas redes sociais? Onde é um elemento ativo e alterna com frequência comentários com vários cidadãos. Não falou com o seu adjunto? Participante habitual, com mais duas pessoas num programa de rádio no nosso concelho onde analisaram a alegada violência doméstica em Andrães de forma exaustiva. Não se lembra quando foi a freguesia em setembro de 2021 apoiar o seu candidato? Caso todas as respostas sejam não, então acredito no edil.
Em relação ao seu artigo e à sua frase sobre mim de “mau gestor”, vou-lhe dizer o seguinte: como sempre viveu do erário público, não sabe o que é gerir, pois o seu único ato de gestão, que foi fora do setor público, foi desastroso, com consequências nefastas para o SCVR, e também no seu ordenado à época na Segurança Social. Quanto ao “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”, vou-lhe referir, agora, apenas duas situações: não sou mentiroso, nem deixaria que violassem a lei dos contratos públicos sob a Consulta Prévia, como escrevi no meu último artigo, por isso nunca andaria consigo.
O edil nº 1 é excelente na utilização da demagogia. Eu não pedi a demissão do PJA, existe a presunção de inocência e até escrevi: “e não entrando no lado ignóbil da situação”. Apenas perguntei se continuavam com ele, a “Avançar Juntos”, ou se ele não se demitir, lhe retirariam a confiança política. Em 22/12/22, a Juíza do Tribunal decidiu devolver a gerência à esposa do PJA, suspendendo o registo que ela afirma que não fez, podendo estar em causa a eventual falsificação de documentos, por estes factos, o PJA não tem idoneidade para continuar, além de ter também, os seus direitos de cidadania limitados, devido ao uso da pulseira de não aproximação à vítima em 400m e quem tem que se afastar é o PJA. O executivo socialista mantém a confiança política e pactua com esta situação?