É uma plataforma de discussão política, que pretende reconectar o partido à sociedade civil, enriquecer o projeto político do PSD e preparar um programa de governo, alternativo ao (des)governo socialista.
As iniciativas do Movimento Acreditar, são “termómetros e antenas” que o PSD quer colocar no país e na sociedade civil para se “conectar com as aspirações para o futuro e as preocupações dos portugueses”, defende o coordenador do Movimento.
O Movimento Acreditar conta agora com 7 meses de existência e tem vindo a ganhar força dentro do PSD e na sociedade, tendo conquistado várias estruturas locais, personalidades e grupos da sociedade civil, que se identificam com a sua mensagem de renovação e mudança.
Defende a descentralização do poder político, a aposta na economia e no empreendedorismo, a valorização do mérito e da competência, a redução da carga fiscal sobre as empresas e o combate à corrupção e ao nepotismo. Defende ainda uma maior aproximação às comunidades locais, através do envolvimento dos cidadãos na resolução dos problemas do seu quotidiano.
Este domingo tive a oportunidade de ouvir o Presidente Luís Montenegro, na nossa cidade, no âmbito das Jornadas “Construir Alternativa”, onde foram apresentadas as propostas concretas do partido em diferentes dimensões como sendo a saúde; mobilidade, sustentabilidade e ambiente; ou economia, produtividade e internacionalização.
Com esta iniciativa, pretende-se uma oposição afirmativa, combativa, interventiva e assertiva, essencial para o funcionamento adequado de uma democracia saudável.
Realço a importância das medidas apresentadas no âmbito da coesão territorial onde se pretende reforçar a representatividade dos distritos do interior, tendo em conta para além da população residente a dimensão territorial. Teremos que ter, localmente, independentemente das ligações partidárias, a coragem de defender estas medidas que valorizam o nosso território e que dão voz às nossas gentes. Em matéria do investimento local reforçou-se o papel do PRR e da sua eficaz execução, também em Vila Real urge o planeamento e a assertividade na gestão deste processo.
Uma oposição combativa é aquela que não tem medo de enfrentar o Governo e lutar pelos interesses dos seus eleitores.
Uma oposição interventiva é aquela que não se limita ao trabalho parlamentar, mas que está presente na sociedade e junto dos cidadãos.
Uma oposição assertiva é aquela que se expressa de forma clara, objetiva e firme as suas convicções.
Localmente, acompanhamos esta dinâmica nacional e acreditamos veementemente que temos efetivamente em construção uma alternativa séria e coesa para a governação.