Não poupou, mais uma vez, no vocabulário ordinário para rever uma história que, neste jornal, já tive oportunidade de o esclarecer. Desesperado, pois conhece a via da intimidação, sabe que não abdico da minha liberdade, da minha independência e do meu direito de emitir opinião, sempre sustentada, pois a minha voz não tem dono e isso incomoda-o e a quem o acompanha.
A oratória insidiosa que me dispensa tem por objetivo distrair os vila-realenses incautos da desastrosa gestão municipal da qual é o máximo responsável. Da cultura ao urbanismo, passando pelas obras municipais e ajustes diretos, as nódoas são tantas que nem com o spray milagroso “favaíte” desaparecerão.
Julguei que a questão das finanças já tinha ficado resolvida no meu artigo de 14/01/2021, pelo que tenho de sublinhar a sua postura como “gestor de boas contas”; nunca criou um emprego, não sabe o que é pagar IVA ou segurança social, os seus salários são pagos pelo erário público, a única vez que geriu dinheiros privados foi como presidente de uma comissão administrativa do SCVR. Nessa condição contraiu um empréstimo, dando como garantia a sede, a qual reverteu por incumprimento para a banca, erros de cálculo na sua boa gestão, com repercussões negativas à época no seu salário. Acontece aos melhores…. Mas o negócio mais talentoso foi o da Loja do Cidadão, em que pagou com o dinheiro dos munícipes quase 250 mil euros de rendas, com o edifício fechado mais de 22 meses. Uma gestão irrepreensível dos dinheiros públicos. É ótimo em gestão e contas. Parabéns.
Agora vamos aos meus números que tanto afetam o edil. Os Juízes Conselheiros do TdC escrevem no acórdão sobre as piscinas, na página 6, linhas 14 e 15, que “a dívida do município em 30/11/2021 é de 20 774 336, 32€” e, nas linhas 26 e 27 da mesma página, que “a dívida do município em 31/01/2022 é de 20 049 143,78€”.
Sobre a dívida deixada no município, até 25/10/2013 pelo Dr. Manuel Martins, por quem o edil sente um notório complexo de inferioridade, solicitaram os vereadores da oposição, ao diretor do Departamento Administrativo e Financeiro (DAF), qual o montante da dívida à data. Em 24/11/2021 a resposta surgiu, em documento carimbado e assinado pelo diretor do DAF. Seriam precisos 12 979 668,49€, para colocar as contas do município a zero.
Se os doutos Juízes não se enganaram e o DAF também não, 20.049M€ menos 12.980M€, dá pouco mais de 7M€, tal como escrevi no meu artigo.
Este edil sabe que daqui a 2 anos está fora do mapa político do concelho e daqui a 3 da autarquia. Isso torna-o instável e exasperado, levando-o a escrever algumas alarvidades, sobretudo quando diz que eu “continuo a mentir…”, mas sem apresentar, até hoje, qualquer evidência. Olhe, talvez o desculpe, devido ao seu estado psicológico.
Oh Sr. Rui, provas de que mentiu em tribunal tenho-as eu e sabe que já as transcrevi neste jornal, por isso, deixe-se de pelonisses.
Para ver os 2 documentos carregue na palavra “parabéns” que está no texto.