Sábado, 14 de Dezembro de 2024
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Portugal, Itália e Bélgica são as únicas “democracias com falhas” da Europa Ocidental

A Economist Intellicence Unit, da revista The Economist, divulgou recentemente o Democracy Index 2023, um estudo anual que avalia a qualidade da democracia de 167 países. Portugal baixou três posições no último relatório (de 28.º para 31.º) no ranking mundial do Democracy Index 2023 e manteve-se uma “democracia com falhas”.

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EstudoPortugal é um dos, apenas, três países da Europa Ocidental classificados como “democracia com falhas” e não como “democracia plena”, a par da Bélgica e da Itália. As principais debilidades da democracia portuguesa são a baixa participação política (6,7 numa escala de 0 a 10, bastante abaixo da média na Europa Ocidental: 7,9), o mau funcionamento do governo (6,8 vs. 8,4 na média da Europa Ocidental) e a reduzida cultura política (6,9 vs. 8,3).

A nível mundial, “foi um ano pouco auspicioso para a democracia, com a pontuação média global a cair para o seu nível mais baixo desde o início do índice em 2006. Menos de 8% da população mundial vive numa democracia plena, enquanto quase 40% vive sob um regime autoritário – uma percentagem que tem vindo a aumentar nos últimos anos. A incidência crescente de conflitos violentos prejudicou gravemente a pontuação global da democracia e impediu uma recuperação após os anos da pandemia (2020-22)”, como refere o relatório.

A Noruega é considerada o país mais democrático do mundo, acompanhada pela Nova Zelândia e pela Islândia no pódio do Democracy Index. No fundo da tabela surgem o Afeganistão, Myanmar e a Coreia do Norte.

 

A pontuação atual de Portugal é a mais baixa dos últimos 10 anos, o que nos coloca um aviso sério para que possam ser melhorados os resultados nos indicadores que apresentam mais debilidades e que nos afastam mais das democracias mais desenvolvidas.

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