Assim, desde o Dr. Armando Moreira, passando pelo Dr. Manuel Martins e terminando no presente com o Dr. Rui Santos. Cada um, à sua maneira, pensaram transformar o aeródromo o mais operacional possível, por interesses vários, alheios ao seu melhor funcionamento.
Cumpre-me dizer que o atual presidente, Rui Santos, recebeu uma pesada herança, mas não teve a humildade e a coragem para protestar a sua atual inoperacionalidade para conseguir as necessárias obras de beneficiação há muito esperadas. Por várias vezes, tentámos contactar o senhor presidente Rui Santos, sem que este desse qualquer resposta. Tem sido assim ao longo deste mandato que o senhor presidente continua os mesmos trâmites que o Dr. Martins (parece que é um trauma relativamente ao aeródromo).
Na realidade, o senhor presidente tem ignorado o ainda “Plano Protetor do Aeródromo”, porque isso implica tomada de decisões como: acabar com o Karting e redefinir a posição da Adega. E é assim “o porta-aviões continua sem solução”. Tudo o resto fica para outras ocasiões.
Vila-Real é assim. Continua a aguardar sem pestanejar. A situação atual revela um certo abandono e só tem operacionalidade para helicópteros.
A época dos incêndios está a chegar (infelizmente) e com o fecho do aeródromo da Chã, o abastecimento de água aos Dromadair e Canadair só poderão ser feitos em Mirandela e Bragança, com demoras sem solução.
Não há ninguém que olhe para o problema do Aeródromo da Chã e pergunte à Câmara de Alijó porque é que o aeródromo está fechado. Os bombeiros de Alijó, enquanto fui diretor executivo do Aeródromo, tiveram um papel preponderante na ajuda ao reabastecimento de água às aeronaves Dromadair, Canadair e helicópteros.
Agora, os políticos locais só esperam por um lugar nas eleições. O resto continua na mesma situação.
Falta de iniciativa e interesse em resolver os problemas do aeródromo.
O avião FIAT, que a Força Aérea pela mão do Coronel Costa Pereira, filho do Capitão Januário Pereira, já falecido, continua à espera que alguém o mande reparar. Talvez quando cair de podre.
Até sempre.