Quem me dera que houvesse sentido proibido para o cinismo, agressão, o ódio e a intolerância.
Quem me dera que houvesse sentido obrigatório para a justiça, o respeito o perdão, a solidariedade e que o amor fosse o sinal stop para a inveja, a hipocrisia e a maldade.
Quem me dera que o nosso percurso na estrada da vida pudesse ser um verdadeiro labirinto, mas sem jamais nos sentirmos confusos, sem jamais nos encontrarmos num beco sem saída.
Quem me dera poder navegar na imensidão deste mundo, vencer a esfera do que não sei e que limita os meus ideais.
Quem me dera ter uma vara de cordão que permitisse ficar sentado à esperar pela cobiçada paciência e desejar que tudo aconteça sem pressa.
Mas, por vezes, a minha angústia desaparece sem me sentir bloqueado pelas consequências da pressa, que me induz a avançar, prosseguir, que o meu coração na sensatez da razão, direciona-me para o perfeito, o certo, o mais provável que se conquista a seu tempo.
Quem me dera manter sempre esperança, aquela que me faz perceber que o tempo é o amigo íntimo da paciência que traduz as minhas vontades e permitir- se vencer a distância daquilo que almejo ter e ser.
Quem me dera…