Assim, arranjaram o Brexit para saírem da União Europeia e fazerem aquilo que melhor lhes convém, mas eu acho que nunca deveriam ter entrado.
Os súbditos de sua Majestade sempre estiveram mais ligados aos Estados Unidos do que à Europa. Nunca aderiram à moeda única, conduzem pela esquerda, o que só dá jeito a quem for canhoto.
A libra tanto dá para pagar o almoço como para pesar baratas e os autocarros são vermelhos em vez de serem amarelos.
Medem a altitude em pés, a temperatura em graus Fahrenheit e chamam marmelada a uma coisa que é doce de laranja.
Em Portugal, existem hoje mais de 85 mil brasileiros a residir legalmente e representam 20% da totalidade de imigrantes estrangeiros.
O navegador português Pedro Álvares Cabral, que descobriu oficialmente o Brasil, pode ser responsável por esta invasão, mas D. João ll também tem violas no cartório se não tem renegociado o tratado de Tordesilhas, da maneira que fez, o Brasil teria ficado para os espanhóis e hoje a invasão acima referida poderia ser em Toledo, Sevilha ou em Madrid.
Finalmente, já Fernão Lopes dizia, na crónica de D. João l, que Lisboa era uma cidade de muitas e variadas gentes. Esta afirmação do cronista do reino no século XIV ainda hoje é atual, não só em Lisboa, mas um pouco por todo o país.
Segundo dados do extinto SEF, residem em Portugal meio milhão de estrangeiros, muitos deles chineses, brasileiros e angolanos, que beneficiaram dos Vistos Gold. Para além destes, ainda há os turistas ocasionais, que chegam aos magotes quando atracam no Tejo os navios de cruzeiro, que atafulham ruas, praças e passeios.
Grande parte deslocam-se em trotinetes, bicicletas, patins e tuk-tuk…
É evidente que tudo isto traz alguns incómodos, mas no fim a expressão ‘bye-bye’ acaba de ser ‘come again’ (volte outra vez). É tudo por hoje.