Sábado, 14 de Junho de 2025
No menu items!
Mário Lisboa
Mário Lisboa
Tenente-Coronel da Força Aérea. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Estes tempos de agora cheios de curiosidades

Ao longo da sua história, os ingleses conseguiram com o seu “modus vivendi” dizer aos outros que pertenciam a uma estirpe superior.

Assim, arranjaram o Brexit para saírem da União Europeia e fazerem aquilo que melhor lhes convém, mas eu acho que nunca deveriam ter entrado.

Os súbditos de sua Majestade sempre estiveram mais ligados aos Estados Unidos do que à Europa. Nunca aderiram à moeda única, conduzem pela esquerda, o que só dá jeito a quem for canhoto.

A libra tanto dá para pagar o almoço como para pesar baratas e os autocarros são vermelhos em vez de serem amarelos.

Medem a altitude em pés, a temperatura em graus Fahrenheit e chamam marmelada a uma coisa que é doce de laranja.

Em Portugal, existem hoje mais de 85 mil brasileiros a residir legalmente e representam 20% da totalidade de imigrantes estrangeiros.

O navegador português Pedro Álvares Cabral, que descobriu oficialmente o Brasil, pode ser responsável por esta invasão, mas D. João ll também tem violas no cartório se não tem renegociado o tratado de Tordesilhas, da maneira que fez, o Brasil teria ficado para os espanhóis e hoje a invasão acima referida poderia ser em Toledo, Sevilha ou em Madrid.
Finalmente, já Fernão Lopes dizia, na crónica de D. João l, que Lisboa era uma cidade de muitas e variadas gentes. Esta afirmação do cronista do reino no século XIV ainda hoje é atual, não só em Lisboa, mas um pouco por todo o país.

Segundo dados do extinto SEF, residem em Portugal meio milhão de estrangeiros, muitos deles chineses, brasileiros e angolanos, que beneficiaram dos Vistos Gold. Para além destes, ainda há os turistas ocasionais, que chegam aos magotes quando atracam no Tejo os navios de cruzeiro, que atafulham ruas, praças e passeios.
Grande parte deslocam-se em trotinetes, bicicletas, patins e tuk-tuk…

É evidente que tudo isto traz alguns incómodos, mas no fim a expressão ‘bye-bye’ acaba de ser ‘come again’ (volte outra vez). É tudo por hoje.

OUTROS ARTIGOS do mesmo autor

Este país que vivemos

Idade sénior

Quem me dera

O novo aeroporto de Lisboa

Portugal com medo de ter medo

Figuras pouco lembradas de Vila Real

NOTÍCIAS QUE PODEM SER DO SEU INTERESSE

ARTIGOS DE OPINIÃO + LIDOS

Notícias Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS