Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
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Armando Moreira
Armando Moreira
| MIRADOURO | Ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Real. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Fazer um mundo melhor

Será possível haver uma resposta positiva a esta questão? Eis o desafio a que se propõem os organizadores do encontro que decorreu em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, nos dias 18 e 19 de maio, sob a responsabilidade do Grupo Dourogás/Sonorgás e a IGU – União Internacional de Gás.

Diga-se, em nota de rodapé, que esta conferência, atraiu mais de duas centenas de técnicos, altos quadros do Estado e das Empresas, vindos de praticamente todos os continentes, – recordemos: Brasil, Canadá, Colômbia, Suíça, Japão, Espanha, Alemanha, França, e outros representativos da África, Ásia e da América do Norte.

Isto significa que o interesse por esta nova energia, o “Green Gás” – Gás Verde, é cada vez maior e é de momento a única alternativa que se conhece para arredar de vez os combustíveis fósseis, que são quem mais contribui para as alterações climáticas.

A União Europeia tem já inscrito nos seus vários programas de desenvolvimento, a preocupação climática, inscrevendo a eliminação dos gazes com efeito estufa até 2050. O que foi considerado, nesta conferência, como bastante realista, sendo que o novo pacote legislativo (europeu) procura criar condições para o desenvolvimento do mercado de hidrogénio de base renovável tendo em vista atingir a meta de instalar, até 2030, 40 Gigas de eletrolisadores.

O CEO destas duas empresas, organizadoras do evento, pretende adaptar-se e realizar os investimentos necessários para que tal aconteça. Portugal, bem como os países do sul da europa estão mais bem dotados para a produção de “hidrogénio verde” com base em postos renováveis, do que é exemplo a produção a partir dos resíduos, como esta empresa já produz no aterro sanitário dos Resíduos do Nordeste, a menos de três quilómetros do Cachão (Mirandela) e já introduzido na rede de Gás do mesmo concelho.

Outra notícia dada também neste evento, trata da substituição dos combustíveis fósseis no setor dos transportes, que utilizará de forma crescente também este novo combustível, sendo que as atuais redes de transporte de gás, podem de imediato ser dedicadas ao hidrogénio verde, sem qualquer custo de adaptação, o que permitirá acelerar a sua utilização, onde atualmente existam já redes que transportam o gás natural.

Concluir afirmando que é possível fazer um mundo melhor, recorrendo aos conhecimentos do passado, corrigindo erros, impedindo as práticas anti vida humana e colocando a ciência ao serviço da vida. A história tem demonstrado que sempre que o homem quer, consegue.

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