Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
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Armando Moreira
Armando Moreira
| MIRADOURO | Ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Real. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Jornada Mundial da Juventude

A notícia de que o custo do Altar-Palco que iria ser construído para a Jornada Mundial da Juventude custaria um valor superior a cinco milhões de euros, numa despesa global que ultrapassará os 80 milhões, assustou, e com razão, todos aqueles que estão a acompanhar este evento que decorrerá em Lisboa no próximo mês de agosto.

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Os valores geraram trocas de responsabilidades, vieram acabar com o que até aqui tinha sido pacífico e consensual, na relação entre Igreja e Estado, para a realização deste acontecimento e estão a inquinar um evento que, em nossa opinião, merece o apoio de todos.

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um encontro dos jovens de todo o mundo com o Papa. Ao fim de muitos anos de espera, a Igreja Católica Portuguesa conseguiu trazer, para o nosso país, a realização deste grande evento de jovens católicos, que decorrerá na cidade de Lisboa, no Parque Tejo, de 1 a 6 de agosto.

É, simultaneamente, uma peregrinação, uma festa da juventude, uma expressão da Igreja universal e um momento forte de evangelização do mundo juvenil. Esperam-se entre um milhão, a milhão e meio de jovens participantes. Uma enchente que ocupará as ruas da capital e dos concelhos vizinhos.

A logística não será fácil. Alimentar tantas bocas mais de uma semana! O que isso não implicará de organização, de planeamento e de meios humanos envolvidos!

Nesta altura, em que se toma conhecimento deste arrojado projeto, o que deveríamos desde logo era felicitar e agradecer a quem teve a coragem de propor a vinda para o nosso país deste evento, que, conforme palavras do Presidente da Câmara de Lisboa, jamais voltará a acontecer nas nossas vidas.

E, perante um evento desta importância, o que se exige a cada um de nós é a disponibilidade para colaborar com as entidades que estão a planear todos os aspetos, designadamente logísticos, porque, como se percebe, esta dimensão ultrapassa-nos a todos, e o retorno, direto e indireto, ficará para sempre na nossa história pelas melhores razões, quer do ponto de vista financeiro, quer em projeção do nosso país em todo o mundo católico e não só.

Este evento deve motivar-nos a todos, católicos e não católicos, para a colaboração que eventualmente nos venha a ser solicitada, e recomendamos a otimização de todos os contributos das paróquias e coletividades próximas da igreja, suscitando mesmo o seu empenhamento e entusiasmo.

O nosso aplauso para todos os que se empenharam para que este evento se realizasse em Portugal.

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