Após a confirmação do que há muito se dizia, exclusão do seu nome na lista de candidatos à Câmara Municipal de Chaves, o vereador socialista Victor Santos fez uma publicação, na rede social Facebook, em que desconstrói toda a ação política da Câmara Municipal ao longo deste mandato.
Diga-se, em boa verdade, que sempre vi, da parte do vereador Victor Santos, nas ocasiões em que com ele privei, um profissionalismo e vontade de servir ímpar que nada tinha a ver com a vaidade superior.
Associada está a denúncia implícita de um conjunto de práticas que não sendo surpreendentes, deveriam preocupar todos os flavienses, pois indiciam a apropriação / a captura indevida de recursos públicos por parte do Partido Socialista de Chaves.
Entre referências a licenciamentos de obras ilegais, a usufruto de recursos municipais para atividades particulares e partidárias, aos empregos para amigos e familiares, a troca de favores dúbios ou a discriminação ostensiva dos “desalinhados”.
A publicação demonstra o ambiente de trabalho tóxico e corrosivo, revelador de um comportamento censório permanente que condiciona o desempenho de funções por parte dos colegas de executivo e também de alguns funcionários do Município.
Com isso, a autarquia flaviense tornou-se numa instituição altamente centralizada, em que nada mexe sem o consentimento do Presidente, sujeita aos seus humores e aos seus interesses, subjugada a ganhos políticos de curto e médio prazo.
E é neste contexto que entra o culto exacerbado do líder, através da “compra” de órgãos de comunicação social para “pavonear em frente às câmaras”, fazendo lembrar a lenda de Narciso, no seu exercício de vaidade e arrogância.
Tudo isto é pobre. Tudo isto é lamentável. Chaves não deve estar sujeito a este tipo de trupe, incapaz de gerir a causa pública de forma livre e altruísta, ética e transparente. Sem rumo. Em que os cidadãos e a comunidade são, manifestamente, a última prioridade.
É por isso que o nome da coligação PPD/PSD.CDS-PP é “Chaves Primeiro”, pois é mais do que um slogan de campanha, é uma forma de estar, é um espírito de missão e de serviço, é uma demonstração de amor a esta terra e às suas gentes.