Quinta-feira, 28 de Março de 2024
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A política é um serviço

Já estão eleitos democraticamente aqueles que o povo encarregou de gerir, em nome do povo e para o povo, a vida política das comunidades, sejam as autarquias, sejam as juntas de freguesia, com as respetivas assembleias.

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Cabe a todos os cidadãos respeitar os eleitos e, liderados por eles, trabalhar em conjunto pelo futuro e progresso das nossas terras, a solução dos problemas e dificuldades que mais afetam as populações, e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Merecem a minha admiração os eleitos, que se dispõem, agora, a trabalhar pelos outros e pelo progresso das nossas regiões e a melhorar o bem-estar das pessoas que os elegeram. Merecem de todos os cidadãos o devido respeito e consideração. Como tudo na vida, os políticos não são perfeitos e não têm todas as soluções perfeitas para todos os problemas.

Não estarão, claro, isentos de crítica e do escrutínio por parte dos cidadãos nas suas decisões e na sua atuação. Mas que a crítica, que seja feita, seja construtiva. Sabemos que a política tem alguns maus vícios, que os atores políticos tardam em debelar, e muitos políticos são contumazes nas suas errâncias, mas são, muitas vezes, exageradamente e injustamente criticados. Não são os únicos culpados por todos os males que nos acontecem. Muitos cidadãos também fazem muito pouco pelas suas terras e pelo bem comum de todos.

Servindo-me das palavras recentemente proferidas pelo atual Bispo de Lamego, D. António Couto, os cidadãos esperam “que os eleitos não pensem que são promovidos, não são. Ficam a ser servos, mais servos ainda. Servos inúteis que não querem ser senhores. Um servo inútil só serve para servir, não para um dia seguir a tentação de querer ser Senhor. Espero que os eleitos não pensem que são promovidos, mas sejam servos”. Que não se instale a malfadada cultura do «eu quero, posso e mando», que, como afirma D. António, “é normalmente o que se passa, sejam quais forem as figuras e os partidos”. Que aos políticos agora eleitos não lhes suba o poder à cabeça, não se ornem com tiques, zumbaias e salamaleques de senhores importantes, e não olhem para os cargos que têm como uma honraria, uma distinção ou um troféu, como postos para o prestígio e a vaidade pessoal. São e devem ser sempre simples servidores do povo, sem quererem ser donos e senhores de nada nem de ninguém. E que exerçam o seu serviço com humildade, dedicação, afeto, inteligência, visão, estudo, responsabilidade, competência, educação, transparência e isenção.

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