Rui Santos

O próximo ano, 2025, trará aos vila-realenses e aos portugueses que residem no interior uma excelente notícia: o fim das injustas portagens nas ex-SCUT e autoestradas que não tenham vias alternativas.

De forma desnecessária e estranha, Portugal perdeu o seu governo e vê-se na contingência de promover novas eleições legislativas.

O orçamento municipal, acompanhado do plano de investimentos e de atividades municipais, representa um dos mais importantes documentos de uma autarquia.

2024 trará boas notícias para as famílias e empresas Vila-realenses, ao nível fiscal municipal.

A UTAD voltou a bater, em 2023/24, o recorde de alunos admitidos na primeira fase de candidatura, ao ensino superior.

Um presidente de Câmara Municipal democrata, como me orgulho de ser, valoriza muito a oposição.

DIREITO DE RESPOSTA

No passado dia 29 de setembro fez-se história em Vila Real. Pela primeira vez, desde que existem eleições livres para as autarquias, o Partido Socialista mereceu a confiança dos Vila-realenses.

Quase 40 anos depois do 25 de abril e da grande conquista que foi o poder autárquico democraticamente eleito, ainda há muitas regiões do interior, e particularmente de Vila Real, onde falta fazer o mais básico. Onde o tempo parece não ter passado, onde não existem infraestruturas públicas e equipamentos (até saneamento!), onde começam a rarear os argumentos para manter a população que lá existe ou atrair nova população.

Na passada semana comecei a abordar a questão da responsabilidade solidária da autarquia e o seu papel na rede social concelhia. Nessa altura abordei essencialmente as parcerias entre autarquias e IPSS, e a necessidade de planeamento ao nível social, no concelho de Vila Real. Hoje, mantendo o tema da solidariedade, pretendo focar as questões do apoio social às pessoas e às famílias.

A alguma experiência que já vou tendo nestas andanças da política permitem-me, entre outras coisas, já não ficar demasiadamente surpreendido com determinadas atuações. Por muito que me custe dizê-lo, são até bastante previsíveis. Refiro-me concretamente à opção por “campanhas negras” de ataque pessoal e de caráter, numa altura em que se deveriam discutir propostas e ideias para Vila Real.

Quando nos envolvemos em campanhas eleitorais, é muito fácil cair na tentação de prometer tudo a todos.

1- A Assembleia Municipal do passado dia 30 de abril foi marcada por vários incidentes, que demonstram bem o desnorte que grassa para os lados de quem hoje governa Vila Real.

A Câmara de Vila Real está fechada sobre si mesma, afastando-se e afastando cada vez mais os Vila-realenses.

A Cidade Douro faz todo o sentido. Esta ideia de uma grande urbe de interior, baseada no eixo Vila Real-Régua-Lamego, andou esquecida durante uns tempos, mas é antiga.

1- Começa a completar-se o elenco de candidatos à Câmara Municipal de Vila Real. Com maiores ou menores dificuldades, em processos mais ou menos atribulados, os vários partidos políticos vão apresentando os rostos daqueles que encabeçarão os seus projetos autárquicos.

Nos últimos tempos temos assistido a um aumento exponencial da importância dada à agricultura no nosso país.

Já no passado mês de dezembro tive oportunidade de me referir, neste espaço, ao processo que levou o Partido Socialista a escolher-me como cabeça de lista às próximas eleições autárquicas

Vítor Gaspar era um ilustre desconhecido para a maioria das pessoas, até há cerca de dois anos atrás. De repente, com a entrada em funções do atual governo, tornou-se o maior pesadelo das famílias, dos empresários, dos autarcas, enfim, dos portugueses em geral.

1 - Quando, há algumas semanas, fiz uma intervenção na Assembleia da República alertando para vários problemas graves que afetam a nossa região, terminei comprometendo-me a apresentar iniciativas legislativas que contribuíssem para os minorar.

As Escolas de 1º Ciclo vivem hoje um processo de adaptação a um novo conceito de escola e a novas funções que lhes são exigidas.

Aparentemente está explicado o porquê de Cavaco Silva estar tão desatento aos problemas que o país enfrenta atualmente. A razão prende-se com trabalho em atraso da Presidência da República, que anda hoje a rever a legislação promulgada e publicada há mais de sete anos atrás!

Ao longo dos anos foram vários os momentos em que o PS questionou o executivo camarário do PSD sobre as empresas municipais, chamando a atenção para aquelas que nos pareciam ser graves lacunas no setor empresarial local de Vila Real. Lacunas que impediam a maximização da relação eficácia / eficiência / custos, dos serviços a prestar por estas empresas aos vila-realenses

Iniciei neste espaço, na semana passada, uma breve análise à realidade do nosso distrito. Partindo de uma declaração política sobre a nossa região que fiz no parlamento, elenquei uma série de diferenças entre o governo anterior e o atual, no que diz respeito à sua atuação face ao interior norte. Afirmei e reafirmo que, se não há dúvidas de que hoje Portugal está muito pior do que há um ano e meio atrás, é no interior do país que essa degradação das condições de vida se faz sentir de forma mais violenta. Mas vamos a fatos concretos.

Não há dúvidas de que, hoje, Portugal está muito pior do que há um ano e meio atrás. Mas é no interior do país que essa degradação das condições de vida se faz sentir de forma mais violenta. E se não acontecer uma mudança de estratégia por parte do governo, amanhã estaremos bem pior do que hoje. Enquanto deputado na Assembleia da República, que não se esquece nunca de onde veio e quem o elegeu como seu representante, tive oportunidade na passada semana de fazer uma declaração política sobre a nossa região, sobre Trás-os-Montes e Alto Douro. Nela procurei refletir, precisamente, a realidade dura com que nos confrontamos.

Na última semana abordei neste espaço de opinião o relatório do Fundo Monetário Internacional encomendado pelo atual governo PSD/CDS-PP.

Votei, enquanto deputado, contra o Projeto de Lei 320/XII, que pretende “liquidar” 1200 Freguesias Portuguesas. A razão é simples: discordo em absoluto do processo seguido pelo Governo, no que respeita à reforma do Poder Local. Aliás, a bem da verdade, o Governo não está a fazer qualquer reforma do Poder Local, mas apenas produziu uma lei de extinção de Freguesias.

Após um período de responsável ponderação, decidi apresentar à comissão política concelhia do Partido Socialista a minha disponibilidade e vontade em encabeçar a lista candidata à Câmara Municipal de Vila Real, nas próximas eleições autárquicas de 2013.