Sexta-feira, 29 de Março de 2024
No menu items!

SNS: Os verdadeiros heróis

-PUB-

Muito se tem discutido sobre cada uma destas temáticas, existindo sempre quem diga tudo e o seu contrário, cremos que a realidade apenas não desmentiu um facto: o Sars – Cov 2 (Covid -19) está e, pelo menos durante o corrente ano de 2021, estará presente no nosso quotidiano.

A verdade é que, independentemente das várias medidas de confinamento que vimos experienciando, existe um grupo de verdadeiros heróis anónimos que pouco ou nada têm descansado desde Março de 2020: todos os profissionais que exercem funções no Serviço Nacional de Saúde. E porque muito se tem escrito sobre tudo o que está relacionado com a Pandemia, pretendemos com o presente espaço publicamente enaltecer o trabalho diário de todos eles.

Sem o Serviço Nacional de Saúde criado em 15 de Setembro de 1979, sob a batuta do saudoso António Arnaut, é hoje consensual que o caminho colectivamente percorrido no último ano teria por certo sido bastante mais penoso.

Quando falamos de Serviço Nacional de Saúde, falamos em particular de todos os profissionais que o integram: assistentes operacionais, assistentes administrativos, enfermeiros e médicos. Todos eles a trabalhar diariamente para que, na eventualidade de o pior nos suceder, termos os melhores cuidados de saúde à nossa disposição, a um custo muito reduzido (na maioria das vezes zero, ou pagando apenas uma taxa moderadora).

Mas quando hoje falamos de Serviço Nacional de Saúde falamos também num serviço que foi, entre os anos de 2011 a 2015, alvo de um ataque ideológico sem precedentes na nossa história democrática, com um corte de financiamento na ordem dos 1,2 mil milhões de euros e uma saída de sete mil profissionais.

Cremos que todos reconhecemos hoje não só o erro deste desinvestimento como na necessidade de um incremento paulatino na capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde, a nossa verdadeira guarda avançada em situações extremas como aquela que atravessamos.

Por último, um sublinhado: nada nos move relativamente à complementaridade das Instituições Privadas de Saúde e do Sector Social com estas valências. Mas não podemos privilegiar esta complementaridade (necessária), relativamente à universalidade do Serviço Nacional de Saúde.

OUTROS ARTIGOS

ARTIGOS DE OPINIÃO + LIDOS

Notícias Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Subscreva a newsletter

Para estar atualizado(a) com as notícias mais relevantes da região.