Sábado, 22 de Março de 2025
No menu items!
Mário Lisboa
Mário Lisboa
Tenente-Coronel da Força Aérea. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Curiosidades daquele tempo em Vila Real

Nos anos 50, na Bila, havia um conjunto de pessoas que marcavam uma identidade com a nossa terra notável. Esses ditos cujos, faziam parte da mobília da cidade, pois eram cidadãos sérios e amigos do seu amigo. Destes senhores destacavam-se: O Honório, que era funcionário da antiga Escola do Magistério Primário, situada na altura na […]

Nos anos 50, na Bila, havia um conjunto de pessoas que marcavam uma identidade com a nossa terra notável. Esses ditos cujos, faziam parte da mobília da cidade, pois eram cidadãos sérios e amigos do seu amigo.

Destes senhores destacavam-se: O Honório, que era funcionário da antiga Escola do Magistério Primário, situada na altura na Rua de Baixo, paralela à rua Direita, o António Bertelo, um benfiquista ferrenho, e ainda outros que a minha memória começa a fraquejar.

Deste modo, no dia a dia de então, estas figuras da Bila animavam-na não só pelos seus diálogos sempre a andar que faziam, mas sempre plenos de educação e respeito pelos outros.

No presente, as pessoas preocupam-se com a educação dos jovens. Será que a vida apressada a que somos sujeitos nos liberta o suficiente para nos dedicarmos à família e, em particular, aos nossos filhos? Ou será que descansamos em cima dos professores, que, para além de ensinarem, também têm de educar.

É obvio que a missão de educar pertence aos pais em particular e à família duma forma genérica.

Chamo a atenção para o facto de contactarmos muitos jovens educados e respeitadores, a displicência não é total. Está generalizada, mas felizmente, não é total.

Temos esperança de que nem todos os jovens serão ingénuos ou viverão indiferentes às tradições, à cultura dos seus avós e pais e, portanto, não se conformarão em viver num estado de vazio.

Entre os e as que passam à nossa frente, há para todos os gostos.

Assim, quando um diz que gosta das mulheres mais cheinhas, outros das mais magrinhas, o que leva alguém murmurar que uma mulher magrinha é como umas calças sem bolsos. Outro riposta, olha que a minha é magra! Responde-lhe um dos que gosta das cheinhas.

Deves estar com alguns problemas nas mãos.

OUTROS ARTIGOS do mesmo autor

Estes tempos de agora cheios de curiosidades

Idade sénior

Quem me dera

O novo aeroporto de Lisboa

Portugal com medo de ter medo

Figuras pouco lembradas de Vila Real

NOTÍCIAS QUE PODEM SER DO SEU INTERESSE

ARTIGOS DE OPINIÃO + LIDOS

Notícias Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS