Nos anos 50, na Bila, havia um conjunto de pessoas que marcavam uma identidade com a nossa terra notável. Esses ditos cujos, faziam parte da mobília da cidade, pois eram cidadãos sérios e amigos do seu amigo.
Destes senhores destacavam-se: O Honório, que era funcionário da antiga Escola do Magistério Primário, situada na altura na Rua de Baixo, paralela à rua Direita, o António Bertelo, um benfiquista ferrenho, e ainda outros que a minha memória começa a fraquejar.
Deste modo, no dia a dia de então, estas figuras da Bila animavam-na não só pelos seus diálogos sempre a andar que faziam, mas sempre plenos de educação e respeito pelos outros.
No presente, as pessoas preocupam-se com a educação dos jovens. Será que a vida apressada a que somos sujeitos nos liberta o suficiente para nos dedicarmos à família e, em particular, aos nossos filhos? Ou será que descansamos em cima dos professores, que, para além de ensinarem, também têm de educar.
É obvio que a missão de educar pertence aos pais em particular e à família duma forma genérica.
Chamo a atenção para o facto de contactarmos muitos jovens educados e respeitadores, a displicência não é total. Está generalizada, mas felizmente, não é total.
Temos esperança de que nem todos os jovens serão ingénuos ou viverão indiferentes às tradições, à cultura dos seus avós e pais e, portanto, não se conformarão em viver num estado de vazio.
Entre os e as que passam à nossa frente, há para todos os gostos.
Assim, quando um diz que gosta das mulheres mais cheinhas, outros das mais magrinhas, o que leva alguém murmurar que uma mulher magrinha é como umas calças sem bolsos. Outro riposta, olha que a minha é magra! Responde-lhe um dos que gosta das cheinhas.
Deves estar com alguns problemas nas mãos.