Sábado, 27 de Julho de 2024
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Francisco Rocha
Francisco Rocha
Deputado e Presidente da Junta de Freguesia de Vila Real

Avenida: o desafio de avançar!

Nos últimos dias muito se tem falado, escrito, opinado e até (infelizmente) insultado a propósito do início da intervenção que vai ocorrer na avenida mais icónica da nossa cidade.

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Com a exceção dos insultos, que obviamente condeno, é perfeitamente normal, e desejável, que essa participação ocorra e que se mantenha, pelo menos, até ao final do processo de requalificação.

Enquanto a emoção e a razão se entrelaçam no nosso pensamento sobre esta transformação urbanística deste crucial espaço público da nossa cidade, poderá ser um exercício apaziguador fixarmos em quatro factos:

1 – A Avenida Carvalho Araújo, tal como estava, exigia uma intervenção que respondesse a velhos e novos desafios entre os quais se destacam a mobilidade, a acessibilidade pedonal e também a fruição deste espaço, sem esquecer a necessária compatibilização com a função comercial que o Centro Histórico também deve possuir e desenvolver;

2 – As diversas e sucessivas fases deste projeto, agora em obra, foram objeto de ponderação, apresentação, debate político, debate público e recolha e acolhimento de contributos críticos;

3 – A localização da estátua de Carvalho Araújo será respeitada, novos espaços de fruição e convívio serão criados e o edificado, com interesse histórico e patrimonial, valorizado;

4 – Em relação ao existente, aumentará a acessibilidade dos peões, a área permeável, o número de árvores e a área do coberto arbóreo, correspondendo positivamente às questões da sustentabilidade ambiental.

A Avenida é de todos e para todos os Cidadãos. Não é propriedade de nenhum partido político, credo, religião, etnia, agremiação, claque, grupo formal ou informal. 

Por isso, devemos respeitar, de igual forma, quem se opõe. Ou quem é indiferente a esta transformação. Mas também quem concorda, como eu. Mas que, ao mesmo tempo, tem dúvidas, incertezas ou angústias. Sentimentos, por vezes contraditórios, mas saudáveis de quem gosta e ama a sua terra Natal!

Nada que nos tenha impedido de aceitar o desafio de avançarmos! Com responsabilidade e exigência, mas também solidários com todos os que não se quedam ou imobilizam perante o insulto gratuito, as dificuldades e as contrariedades de uma requalificação urbanística sensível que nos toca na “alma” e no “coração”!

 

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