Domingo, 13 de Outubro de 2024
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Barroso da Fonte
Barroso da Fonte
Escritor e Jornalista. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Casa-Mãe de Trás-os-Montes com casa nova em Lisboa

O Presidente da A. G. da Casa de Trás-os-Montes, em Lisboa, acaba de convocar uma Assembleia Geral para dia 22 de julho, às 16h30.

A sessão será no Fórum Lisboa, Av. de Roma, nº 14, em Lisboa. Dois assuntos em discussão:

a) apresentação, discussão e votação de três propostas para a viabilização da construção da nova sede numa parcela de terreno com a área de 2 mil e duzentos m2 na Rua Fernão de Magalhães Pinto, em Belém.

b) o mesmo tratamento para a elaboração do projeto de Arquitetura dessa sede.
Se à hora marcada não estiver presente mais de metade dos associados, com as quotas em dia, a convocatória fica já marcada para o mesmo efeito, local e dia uma Assembleia Geral Extraordinária pelas 17 horas. Esta 2ª convocatória pode funcionar legalmente com qualquer número de sócios.

Esta é uma boa e grande notícia para os associados daquela centenária Instituição que foi fundada em 23 de Setembro de 1905. Já passaram 116 anos, tendo sede própria em três locais da capital. A atual situa-se no 3º andar de um prédio no Campo Pequeno.
A sua idade e simbolismo merecem respeito porque sempre a Comunidade Transmontana e Alto Duriense prestigiou a Região dos seus associados, dirigentes e familiares que por ali passaram e ainda vão passar, enquanto as obras vão decorrer.

Para os ausentes que foram e ainda continuam a ir tratar de assuntos importantes que nas lonjuras da Província, não eram e ainda vão precisar de continuar a ser, por exigência de tarefas burocráticas, esta Casa Regional foi a primeira de muitas que foram seguindo o exemplo desta, em quase todos os espaços da Portugalidade, que, desde 2020, mais conhecida será pela Lusofonia. Lusofonia, Diáspora ou Portugalidade, não são sinónimas. Mas, neste contexto linguístico, passam a simbolizar o mesmo, precisamente porque a Língua materna é aquela que passou a ser, dia 5 de maio de cada ano, a quarta mais falada do universo. E as fronteiras de hoje não se medem pelas fronteiras geográficas mas pela importância da língua.

Quase sempre abandonados (ainda hoje) pelos sucessivos poderes políticos, foi a garra ancestral de quem por cá nasce e nunca esqueceu as origens, que demonstrámos a nossa matriz identitária. As obras falam por nós. E nós não abdicamos dessa ancestralidade. Onde a nossa Língua chega, lá existe um Transmontano que afirma e confirma, as nossas raízes.

Como sócio, como jornalista e como defensor acérrimo do Transmontanismo, felicito as sucessivas gerações e apelo à união para que este sonho se concretize.

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