As conclusões são mais simples do que alguns fazem crer, o PS perdeu as eleições no dia 10 de março e terá de assumir, com a nobreza e humildade democráticas, o papel de oposição. A alteração das circunstâncias políticas nacionais darão a Pedro Nuno Santos o tempo necessário para a afirmação da sua liderança, mas também a oportunidade de renovar, reorganizar e revitalizar um partido que terá como missão reconquistar a confiança dos portugueses.
A necessidade de refazer os elos de ligação com a sociedade deve impor ao PS, necessariamente, novas lógicas políticas, organizativas e comunicacionais que proporcionem espaço político para abraçar uma nova geração de políticos, mas também a liberdade que carregam consigo.
A transformação política deve ser defendida com normalidade e naturalidade, sem receios ou tibiezas!
E é neste momento que me apresento aos militantes do PS do distrito de Vila Real, disponível para agarrar o espaço natural de uma candidatura que está disposta a ouvir e perceber o descontentamento dos portugueses. Uma candidatura que se apresenta de forma transparente e genuína, sem recurso ao taticismo silencioso ou à intriga política, mas preparada para a coragem das ideias e focada na valorização do pensamento construtivo.
O espaço natural para todos aqueles que identificam a necessidade de novos protagonistas, de novas soluções para os problemas do presente e do futuro, onde a visão para o distrito não seja reduzida a uma lógica de medição de forças, mas tenha o propósito primordial de ver um DISTRITO INTEIRO: um distrito onde os problemas de uns são os problemas de todos!
Assumo a minha candidatura à Federação Distrital do Partido Socialista de Vila Real com a convicção firme e profunda que “o tempo da tática política acabou” e que é possível auspiciar um novo caminho para o PS e para o nosso distrito Vila Real.
Acreditem, estamos todos convocados!