A proposta inicial tinha como base o prolongamento do IP2 até à Puebla de Sanabria.
Em 1998 a Junta de Castela e Leão assinou um Protocolo com a CCDR-N para a realização de um estudo no sentido de avaliar qual a ligação a concretizar entre o IP4 em Bragança e a A52 na Puebla de Sanábria.
No ano seguinte, o Instituto Politécnico de Bragança realizou uma proposta que previa a “implantação da nova estrada pela linha planáltica que se estende entre os vales da ribeira da Aveleda e do rio Igrejas. O troço teria, entre o IP4 e a A52, um comprimento de 31 quilómetros (16 em Portugal e 15 em Espanha) e, na opinião dos responsáveis do Politécnico, o impacte ambiental que o novo corredor provocaria seria “mínimo”, já que a estrada se situaria numa zona de transição entre as duas áreas mais importantes do parque: a zona da Lombada, de grande riqueza faunística, e a bacia do rio Baceiro-serra de Montesinho, onde estão os valores que presidiram à criação do Parque Natural.” (artigo do Jornal “O Público”, 26 de maio de 1999).
No estudo elaborado pela empresa Norvia no ano 2000, foram apresentadas quatro soluções: a) utilizar a ligação de Rio de Onor, b) utilizar a ligação do Portelo, c) solução mista utilizando a ligação da estrada de Rio de Onor juntamente com a do Portelo e d) criação de um novo corredor.
A decisão definitiva parece já tomada e vai passar por uma renovação do atual traçado de Rio de Onor, na qual se prevê um custo de 16 Milhões de euros, com duas variantes em Varge e Rio de Onor, e com sete metros de largura, muito aquém da ideia inicial de construir uma ligação tipo IP. Mais uma vez, parece que “a montanha pariu um rato”! O que era para ser uma Via Rápida, vai continuar a ser uma Estrada Nacional. Nesses moldes já existe a ligação via Portelo, que apesar de ser uma Estrada de Montanha, tem bom asfalto e largura similar à futura ligação de Rio de Onor.
Quais a razões para escolher esta solução em detrimento das outras?