Estes acidentes podem resultar em traumatismo craniano e lesões vertebro-medulares. A maior parte dos acidentes acontece por não ter sido calculada a profundidade da água. Os acidentes por mergulho podem acontecer em praias, piscinas, ou outras zonas balneares, costeiras ou fluviaias, mas são mais frequentes em piscinas do que no mar, sendo que a maioria dos acidentes ocorre durante atividades de lazer e não durante práticas desportivas. Um mergulho mal calculado pode ter consequências para toda a vida, por isso deve ter em atenção: existência de obstáculos à sua volta com que possa colidir, nomeadamente rochas, pranchas, pessoas, esteja atento às placas de sinalização existentes, mantenha-se sempre em zona supervisionada, pondere a profundidade, não mergulhe em águas rasas (com menos do dobro da sua altura), em águas que não conhece ou de fraca visibilidade, de locais muito altos, após o consumo de álcool ou outra qualquer substância que altere a função cognitiva ou motora, deve mergulhar com as mãos à frente, para que a cabeça esteja protegida durante o mergulho, evite mergulhar de costas ou em corrida – quanto mais impulso der, mais fundo será o mergulho, no mar, não mergulhar de cabeça, entrar sempre primeiro a andar.
No caso de presenciar um acidente, existem alguns procedimentos que podem minimizar as suas consequências: chame imediatamente o nadador- salvador e ligue para 112 –INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), não deve mover a pessoa, pois qualquer movimento numa coluna já danificada pode causar danos permanentes, aguarde por ajuda especializada. Há saltos que podem mudar a vida.